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domingo, 13 de novembro de 2011

Força Militar

Balestra Ligeira BL-1


Enquadrada na categoria de 'arma branca', a balestra ligeira BL-1 das Forças Armadas do Exército Maior é tão letal quanto uma arma de fogo.
Sua estrutura de aço, duralumínio e plástico de alto impácto a tornam extremamente robusta e apta a ser amplamente produzida, difundida e operada -em grandes quantidades- com facilidade por tropas de guerrilha e unidades com pouca experiência. Nas mãos de um arqueiro habilidoso, é uma arma extremamente precisa e potente.
As inovações da arma são diversas e uma das maiores é a inexistência do arco característico de todas as balestras conhecidas. A peça então foi substituída por uma armação paralela ao corpo da arma e que é dotada de um poderoso conjunto de molas de aço. A armação é realizada manualmente, também ao contrário dos outros modelos, quando é necessário apoiar a arma no chão e fixá-la com o pé para esticar o cordão. O sistema funciona como uma recarga de espingarda de repetição (escopeta), só que o atirador precisa pressionar um gatilho para que a chave possa ser trazida para trás e o mecanismo armado.

O alcance efetivo da BL-1 -com flechas sem cabeça de combate- é de 60m com mira convencional e até 100m com luneta. A flecha é produzida em aço e duralumínio, estabilizada por quatro aletas e a extremidade frontal roscada pode receber diversas pontas de combate: extra-perfurante, explosiva-estilhaçante, incendiária, cortante, fulmígena, iluminativa, lacrimogênica, efeito moral, eletrificada, gancho, com cordão, planadora-fotográfica, etc. Caso não existam pontas de combate, a própria extremidade frontal já permite uma boa capacidade de poder de parada (stopping power), causando -no mínimo- graves ferimentos. Com pontas de combate, o alcance das flechas é reduzido em até 30%, dependendo do modelo.

A canaleta pode ter seu tamanho ajustado para flechas produzidas artesanalmente (fora de padrão) ou improvisadas como vergalhões, pregos, lâminas de serra, facas quebradas, marimbas, varetas de bambu, arames, etc.
Um dos acessórios mais notáveis é o cano adaptador. O equipamento é na verdade um cano adaptável para diversos calibres de armas de fogo (até 7,62mm) que, com uma câmara de acomodação, pode disparar singularmente munição de pistolas, submetralhadoras e rifles!

O acabamento é geralmente em grafite fosco, mas invariavelmente pode receber pinturas ou coberturas camufladas. Uma alça própria permite que a arma possa ser amparada à frente ou ao ombro do combatente.
Para otimizar a portabilidade da arma, a coronha é rebatível.
Além da luneta, diversos outros acessórios podem ser afixados como mira infra-vermelha, visor noturno, telêmetro laser, bipé, empunhadura de borracha ou plástico, baioneta, lança-granadas 40mm, lanterna, empunhadura frontal (auxiliar), etc.
A BL-1 é portada em uma bainha em lona reforçada e que também oferece espaço para até 16 unidades de flecha e dez compartimentos para cabeças de combate e uma pequena bolsa para acessórios. A bainha normalmente é transportada às costas, como uma mochila de duas alças. O pequeno volume do conjunto é facilmente dissimulado em sacolas ou sobre agasalhos.
Na parte da segurança de operação, a arma possui três travas: de armação, de mecanismo e de gatilho. Essas trancas a tornam um armamento de utilização extremamente seguro e que não permite o disparo, mesmo sobre forte impácto.
Numa guerra assimétrica, a BL-1 seria uma das armas consideradas 'espinha dorsal' do ExM, junto ao fuzil leve de assalto, o morteiro médio e o canhão-lançador portátil de 100mm.
 
 

V-1R4: O (V)Veículo Tático Sobre (R)Rodas (4)4x4 Regulamentar do Exército Maior-ExM


V-1R4: O (V)Veículo Tático Sobre (R)Rodas (4)4x4 Regulamentar do Exército Maior-ExM

O Projeto
Desenvolvido desde o princípio como veículo tático padrão para as forças armadas do ExM, o V-1 teve como principais exigências dos requisitos, a resistência, a robustez, a simplicidade e a capacidade de carga.
De maior tamanho que a média dos veículos táticos em uso no mundo, seu chassi e suspensão foi concebido para suportar até três vezes o seu próprio peso.
A versão básica possui blindagem contra munições perfurantes de até 12,7mm, minas terrestres e estilhaços de artilharia, mas se necessário, pode receber uma generosa camada de blindagens passiva(ATK) e semi-ativa(ERA). Com essa otimização, o veículo é capaz de resistir às potentes cargas de mísseis antitanque.No conceito do ExM, mais que proteger a tripulação, qualquer veículo deve ter capacidade suficiente para resistir ao ataque adversário e reagir, contra-atacando ou evadindo.
As viaturas básicas são geralmente utilizadas em serviços burocráticos das forças armadas e são dotadas de linha telefônica digital individual, ar-condicionado e proteção QBN.Nas versões de combate, o telefone é substituído pelo equipamento de rádio.
Outros ítens de série são: direção hidráulica computadorizada -com opção de 'pivotar' sobre o próprio eixo, suspensão semi-ativa assistida, motorização por auto-turbina elétrica, computador de bordo e GPS.

Sensores
O veículo dispõe opcionalmente de uma grande variedade de sensores para observação, vigilância, aquisição de alvos e orientação de armas.
Quando opera em missões convencionais de transporte tático de tropas ou patrulha, normalmente é equipado com um periscópio eletroópitco dotado de visor térmico, TV de alta resolução e capacidade de atuação noturna, e telêmetro/designador laser.Em missões de reconhecimento, exploração e vigilância, recebe um periscópio retrátil (atinge 5m de altura) com os mesmos sensores, porém com alcance de utilização ampliado.

Adoção do Conceito Modular
Seguindo a tendência adotada pelo ExM, o V-1R4 possui a carcaça totalmente modular, proporcionando às unidades usuárias, diversas configurações do veículo para as missões específicas.

Armamentos
Um vasto arsenal pode ser instalado opcionalmente de acordo com o módulo da carroceria adotado. Basicamente o veículo é armado com uma metralhadora (.30 ou .50) em uma torreta remotamente controlada com giro de 360° e dotada de mira por câmera de Tv. O mesmo suporte também acomoda um lança-granadas 40mm ou um canhão ligeiro de 30mm.Na lateral frontal direita-à frente da porta do 'carona', existe a opção de se montar um suporte acionado por controle remoto para uma metralhadora .30. Esse mesmo suporte tem um raio de ação de 270° e mira por câmera.
Numa outra configuração modular, o veículo poder receber, numa torreta na parte traseira, um canhão ligeiro de 30mm ou s/recúo de 100mm para missões anticarro.Apenas com a abertura do teto, o veículo se transforma numa porta-morteiro leve (80mm), em operações de saturação.Uma opção modular prevê a instalação de um lança-foguetes articulado e blindado.
Na área dos lança-mísseis, diversos sistemas podem ser adotados: antitanque e antiaéreo (portátil ou convencional).

História da esgrima

 

HISTÓRIA DA ESGRIMA, DA CRIAÇÃO À ATUALIDADE


INTRODUÇÃO
Entende-se por esgrima como o combate em que são utilizadas armas brancas para atacar e defender-se. Inicialmente, era utilizado para caça e sobrevivência. Entretanto, com a evolução das armas e da humanidade, passou a se tornar arma de combate, sendo abolida somente com o surgimento das armas de fogo. Atualmente, existe apenas a esgrima esportiva, sendo esta dividida em três diferentes tipos de armas, a saber: espada, florete e sabre, representando os antigos armamentos utilizados em combate e treino.
Cada arma da esgrima possui sua regra, zona de pontuação e forma de toque, sendo que, na espada e no florete, o toque só pode ser de ponta e, no sabre, com a ponta, o corte e o contra-corte.A pista de esgrima possui 14 metros de comprimento e dois metros de largura; os pontos são indicados por duas lâmpadas que existem no aparelho marcador de toques, uma verde e outra vermelha, acendendo sempre do lado do atleta que realizou o toque, fazendo com que este receba um ponto.
Atualmente, as competições de esgrima são disputadas em duas fases: uma classificatória, onde os atletas são divididos em grupos e todos do grupo jogam entre si até um deles marcar cinco toques, no tempo máximo de três minutos; e uma eliminatória, que é disputada até quinze pontos, em três tempos de três minutos, com um minuto de repouso entre eles. O objetivo deste artigo é descrever a evolução histórica da Esgrima, desde o seu surgimento na pré-história até o esporte praticado nos dias atuais.
REVISÃO HISTÓRICA DA ESGRIMA
A origem da esgrima remonta a pré-história, quando o homem empregou, pela primeira       vez, um pedaço de madeira para se defender ou atacar, garantindo a sua sobrevivência. Todavia, só com o surgimento dos metais foram criadas, de fato, as primeiras armas de combate, sendo, inicialmente, empregadas por chefes de grupos ou tribos.
A esgrima pode ser dividida em quatro períodos. No primeiro, da pré-história ao século XVI, estão os primeiros relatos de esgrima em documentos egípcios, apresentando uma esgrima de impacto, onde eram utilizadas armas de percussão. Nesse período, os gregos também se utilizavam de armas muito parecidas com as dos egípcios, utilizando o metal para dar pancadas. As armas gregas vieram a influenciar as romanas, que eram de mesmo aspecto, porém mais curtas e largas. Inicialmente, seu uso era puramente guerreiro, porém, com o passar dos tempos, as armas ganharam também um aspecto circense, sendo utilizadas por gladiadores com a finalidade de entreter o povo. Nas arenas, os golpes ainda matavam por percussão, contudo, para tornar os combates mais rápidos, os gladiadores inventaram o golpe de ponta a cabeça.
Este foi o emprego dado às armas brancas por muito tempo, até que o já decadente Império Romano foi invadido pelos hunos, em 450 d.C., o que modificou o uso do armamento e iniciou o emprego do cavalo, com arqueiros constituindo a elite guerreira nos campos de batalha. O aparecimento destes arqueiros, oriundos da Ásia Central, deveu-se a uma tropa chamada Akva, palavra de onde se originou Cavalaria. Esta tropa fez com que o animal, chamado de equus pelos romanos, viesse a se chamar cavalo, e, a partir de então, as espadas e os cavalos passaram a dominar os combates. Face à atuação dos hunos, surgiram as armaduras, extinguindo os arqueiros e aumentando, novamente, a importância das armas de percussão.
Enquanto a história era assim escrita na Europa, os árabes expandiam seus domínios liderados por Maomé e seus ensinamentos. Entre 661 e 750 d.C., eles dominaram a Península Ibérica e trouxeram consigo novas técnicas de forja e têmpera da lâmina, tornando-as mais leves e fortes, modificando, assim, o uso das armas no combate.O avanço dos árabes na Europa foi impedido por Charles Martelem, na Batalha de Poitiers, em 732 d.C. Após a batalha, sucederam-se inúmeros combates entre cristãos e sarracenos, porém sem nenhuma inovação na esgrima.
Nesta época, aparece o feudalismo na Europa e a escravidão é trocada pela servidão. Camponeses e senhores vivem em função dos castelos e a guerra muda de caráter.As lâminas se tornaram mais fortes e mais finas na extremidade, aumentando o uso da ponta. O golpe principal ainda era através de pancadas, mas o modo de combate começava a sofrer modificações. Em 1096, iniciam-se as cruzadas, que criaram inúmeras lendas e mitos, como a do Rei Ricardo Coração de Leão e do Rei Saladino, que mostravam a diferença da esgrima de força e armas pesadas de Ricardo Coração de Leão contra a sutileza da esgrima de Saladino. Neste período, os cavaleiros da Europa se adestravam em torneios conhecidos com justas, usavam armadura e protetores e introduziram a lança de guerra para o combate, que era mais longa e alcançava os inimigos a uma maior distância. No segundo período, que se deu do século XVI até meados do século XVIII, as armas se tornaram maiores e mais pesadas, a fim de aumentar o impacto dos golpes. Com isso, as armaduras tiveram que ser mais fortes e resistentes, tornando-se tão pesadas que o cavaleiro era incapaz de montar seu cavalo sem auxílio. Essas novas vestes de combate, mais uma vez, modificaram as guerras e confrontos da época.
Os três séculos seguintes vieram a caracterizar bem esse novo período. Por volta de 1560, os exercícios entre cavaleiros eram bastante comuns, os senhores e seus súditos iam a outras vilas para torneios, que começavam pela manhã e terminavam ao pôr-do-sol. Eram seguidos por tratamento aos feridos e grandes festas e banquetes. Porém, essa era de justas e torneios chegou ao fim após a morte de Henrique II, da França, perante sua própria corte, tendo o próprio Papa proibido sua continuação. Daíem diante, não se veria mais lanças, espadas e cavalosnos campos de batalha.
Entretanto, dois outros fatores já estavam contribuindo paramudanças na esgrima em combate: o surgimento das armas de fogo portáteis, que feriam os cavaleiros através
das couraças, e as novas espadas, com lâminas mais resistentes e ponta fina, que cortavam e feriam mortalmente em combate, através das articulações da armadura. Assim, as grandes espadas e as armaduras sairiam do cenário, dando lugar a rapiére e ao punhal, em lutas muito mais velozes.
Para essa nova esgrima, criou-se um novo adestramento ao combate, treinando saltos sobre o cavalo, que antes não eram possíveis devido ao peso dos armamentos.
O domínio do manejo e da fabricação de armas passou da Espanha, na Península Ibérica, para a Itália, onde surgiram os primeiros tratados e estudos de esgrima, que apesar de serem confusos, começaram a criar a sua base
Os primeiros tratados falavam sobre a posição de guarda, a esquiva, o golpe à face, bem como do uso da espada e do punhal para a defensiva. As espadas, nessa época, eram bastante longas e com a ponta perfurante, chamadas durindanas.
Os italianos vencem inúmeras dificuldades no início dessa supremacia. Foram feitos novos estudos sobre ataques de ponta, defesas com o punhal e com a capa, golpe ao pescoço e ao rosto, tendo o homem, enfim, descoberto que o golpe de ponta podia ser realizado a uma maior distância, sendo, portanto, mais seguro.
Deste modo, começaram a ser difundidos todos os golpes da esgrima, apresentando soluções para a utilização do armamento em todos os tipos de situação, incluindo a retirada em caso de grande desvantagem.
Como o material de combate para essas novas situações foi muito modificado, deu-se fim à lança e ao escudo e começou-se a utilizar a espada e a adaga.
Por volta do século XVII, surgem as primeiras pistolas com capacidade para um ou dois cartuchos. Elas não fizeram o homem deixar a espada, pois, em caso de falha das armas de fogo, elas deveriam ser utilizadas, mas mudaram mais um pouco a face do combates. Nesse século, o domínio das espadas passa dos italianos para os franceses, surgindo aí uma rivalidade esgrimística que dura até os dias atuais.
Na França, surgiram as primeiras escolas de esgrima. As pistas eram desenhadas no chão, tendo sido criados novos golpes e escritos mais tratados, mudando, novamente, a técnica de combate na esgrima. A posição de guarda passou a ser abordada de uma nova forma: criou-se o golpe à perna do adversário, o a fundo, assim como o uso da mão desarmada no combate. Surge, também, nesse período, uma grande rivalidade entre a espada, cujo principal golpe era o de ponta, e o sabre, que o principal golpe era o de corte. Vários duelos foram realizados para se determinar o melhor armamento, mas nenhum resultado foi alcançado.
O material começou a evoluir, tornando a esgrima mais parecida com a dos dias atuais. Surgiram as luvas, a máscara, os punhais, os coletes para os mestres, bem como os floretes, armas de treinamento mais leves e com golpes não letais.
Com Luis XIV, a esgrima francesa chegou ao ápice. Surge o a fundo, já na sua concepção atual de ataque. Era o tempo dos mosqueteiros, que se tornaram muito mais famosos pelo uso de suas espadas do que de seus mosquetes. Os golpes com o uso das espadas e das adagas foram aperfeiçoados, bem como o jogo de pernas, passando a dar grande movimentação ao combate.Foram feitos estudos do uso da lanterna para cegar o adversário e dos ataques ao braço para, primeiro, ferir o adversário e, depois, matá-lo. Assim, entrou o século XVIII, com o início do uso racional das armas brancas, dando início à esgrima moderna. As lâminas ficaram mais curtas e as defesas mais eficazes, os golpes passaram a ser de ponta e a utilização da perna se tornou muito complexa e eficaz nos deslocamentos. Com o surgimento dos duelos, a utilização da espada passou a ser meio de vida ou morte, aumentando em muito a quantidade de treinamentos. Para evitar ferimentos nos olhos, durante os treinos, nasceram as convenções de esgrima. Dois esgrimistas, por exemplo, não podiam atacar simultaneamente, isto é, se um deles atacasse, era necessário que o atacado se defendesse para poder atacar depois. Essas convenções são a origem das regras de sabre e florete da atualidade. Como a história sempre se repete, a nobreza começou a se matar através de inúmeros duelos, dizimando diversas cortes.Os duelos não eram restritos somente aos homens, as mulheres também duelavam pela sua honra.
No final do século XVIII, iniciou-se o terceiro período da esgrima.La Bosiére criou a máscara, semelhante a dos dias atuais. A esgrima sofreu uma grande mudança nos seus treinamentos em escola, surgindo a frase d’armas, que é a troca sucessiva de golpes com velocidade, agora sem o risco de ferimento nos olhos, devido ao uso da máscara. Nessa época, apareceram as armas semi-automáticas que causaram o total desaparecimento de lanças, de espadas e de cavalos de guerra. A última carga de cavalaria da história, porém, foi a realizada pela Polônia contra os blindados alemães na Segunda Guerra Mundial. Com todos esses acontecimentos, a esgrima perdeu sua característica bélica, ficando restrita ao caráter esportivo. Todavia, ainda persistiam os duelos, moda naquela época, mas que foramextintos no início do século XIX.Portanto, a ferida, que antes determinava o vencedor, foi substituída pelo árbitro, tornando necessário o toque com bastante nitidez e clareza de movimentos. Com isso, a esgrima se tornou mais acadêmica, sendo a agilidade e a velocidade, fatores antes primordiais para a sobrevivência, relegadas a um segundo plano, nessa nova esgrima de desporto, estática e sofisticada. Em 1896, a esgrima foi introduzida nos Jogos Olímpicos de Atenas, sendo, até os dias atuais, esporte olímpico. Em 1913, surgiram as regras internacionais de esgrima, alcançando, enfim, seus objetivos atuais: a educação física e mental de seus praticantes.
Em 1936, nos Jogos Olímpicos de Berlim, surgiu o primeiro aparelho elétrico de esgrima para a arma de espada, eliminando, dessa forma, a antiga votação dos juízes sobre a materialidade do toque nessa arma. Assim, a forma estática de se praticar esgrima foi substituída por um modo dinâmico, com golpes velozes e fulminantes, sedimentados na grande preparação física, tornando a esgrima, novamente, um esporte tipicamente agonístico.
A ESGRIMA NO BRASIL
No Brasil, a esgrima começou no período imperial, pois, enquanto o Brasil era colônia, além de não haver a presença de mestre d’armas no país, também não existia interesse dos colonizadores na prática do esporte. No período imperial, devido ao interesse de Dom Pedro II, a esgrima começou a surgir, principalmente, no emprego do sabre nos corpos de tropa. Em 1858, é estabelecida a esgrima regimentalmente para os cursos de Infantaria e Cavalaria da Escola Militar de Realengo, havendo, inclusive, a fundação de uma escola de esgrima no Batalhão de Caçadores de São Paulo. No final do século XIX, já no Brasil República, surge um movimento em prol da esgrima, na Praia Vermelha.
Em 1906, por iniciativa do Coronel Pedro Dias de Campos, do Batalhão de Caçadores de São Paulo, é criado o Curso de Formação em Ginástica e Esgrima, que ficou a comando do Capitão Balandie.
Em 1909, é criado um curso de esgrima na Escola de Educação Física da Força Pública de São Paulo. Em 1922, é criado o Centro Militar de Educação Física, na Vila Militar, Rio de Janeiro, o que incentiva a vinda do mestre d’armas francês Lucien de Merignac e, também, a criação de um núcleo de esgrima no Colégio Militar do Rio de Janeiro, por parte de Valério Falcão, instrutor do estabelecimento.
O Exército Brasileiro contrata os serviços do mestre Gauthier, instrutor de esgrima da Escola Joinville le Point, da França, para ministrar esgrima aos militares no Brasil.
Em 1927, a Federação Paulista de Esgrima e a Federação Carioca de Esgrima se unem e criam a União Brasileira de Esgrima, com o apoio da Liga de Desportos do Exército e da Marinha.
A União Brasileira de Esgrima se filia à Federação Internacional de Esgrima, e, em 1936, o Brasil participa dos Jogos Olímpicos de Berlim. Em 1937, é criado, pelo Exército, o Curso de Mestre d’Armas, único do Brasil e que funciona até os dias de hoje, mantendo-se como o único do país.
Após a participação brasileira nos Jogos de Berlim, a equipe de esgrima nunca deixou de participar de diversos eventos internacionais e de manter relações estreitas com a Escola de Educação Física do Exército, local onde atualmente é realizado o Curso de Mestre d’Armas.
CONCLUSÃO
A esgrima, além de esporte olímpico presente desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos da Era Moderna, é, também, um importante instrumento histórico da humanidade, pois existe desde os primórdios e evoluiu junto com a arte da guerra e dos combates, até se tornar o esporte atual. A esgrima moderna pode ser praticada por pessoas de qualquer faixa etária e de ambos os gêneros, pois é dividida por categorias, perdendo totalmente seu significado bélico. De fato, é um dos poucos esportes em que um idoso leva vantagem sobre uma pessoa jovem em razão de sua experiência.

 

Esgrima

A esgrima (do antigo provença, escrima do vocábulo germânico skirmjan, "proteger") é um desporto que evoluiu da antiga forma de combate, em que o objetivo é tocar o adversário com uma lâmina ao mesmo tempo que se evita ser tocado por ele. Existem três disciplinas (armas) de esgrima: o florete, a espada e o sabre, diferindo não só no formato e medida da lâmina, mas também nas zonas do corpo onde um toque é válido e também como o funcionamento das armas.

 A História da Arte de Esgrimir

A esgrima em si tem uma origem de, pelo menos, três mil anos. Um templo egípcio construído em 1170 a.C., mostrava alguns guerreiros semi despidos, empunhando armas pontiagudas, com bicos de proteção.
A esgrima nessa época era muito mais que um simples esporte, era uma maneira de combater, como tal não havia nenhuma regra precisa, porém surge a preocupação com a técnica para aplicar e defender-se dos golpes. Em Roma, existiam escolas de gladiadores onde se formavam os doctore armarum, especialistas na arte de combater com armas brancas para entreter o público. Na idade média, conforme se vê em filmes da TV e do cinema, a Esgrima consistia na utilização do sabre na ofensiva e de escudos na defensiva, tanto como forma de entretenimento, como para resolver contendas ou na guerra.
Com o advento da pólvora, houve uma diminuição acentuada no uso da esgrima para combate, dando-a dimensões de uma arte.
Desde os primeiros  jogos olímpicos da era moderna (1896) a esgrima faz parte das modalidades olímpicas, sendo uma das quatro modalidades que fazem parte dos Jogos Olímpicos desde a primeira edição.
As disputas masculinas começaram nas olimpíadas com o florete e o sabre em 1896. A espada foi introduzida nas disputas masculinas nas olimpíadas de 1900.
Em 1924 as mulheres começaram a participar dos jogos olímpicos, mas somente na modalidade florete individual, e até 1992 as mulheres continuaram a jogar somente na modalidade do florete. A partir de 1996 elas começaram a competir nas olimpíadas na modalidade espada também. E a partir de 2004 elas começaram a competir nos jogos olímpicos com o sabre.

As Armas

  • O Florete - Esta é a arma mais comum entre os esgrimistas. talvez por ser uma arma de lâmina mais flexível e mais leve do que a espada e que se joga com mais delicadeza no toque, no torso somente, e que não machuca tanto quanto um boa lambada de uma lâmina de sabre. Esta também era a única arma tradicionalmente que as mulheres jogavam no Brasil e em muitas competições em outros paizes. É uma arma boa e considerada por muitos fundamental para o início da aprendizagem. Exige postura, agilidade, equilíbrio e flexibilidade além de senso de reflexo que caracteriza todo esgrimista fascinado por este esporte. Medindo 90 cms com lâmina, a arma inclui o copo (ou casoleta, em Italiano) e pomo (as partes aonde o esgrimista protege e segura a arma, respectivamente) são menores do que na espada (que protege a mão toda---zona válida, na espada), e no sabre (que tem proteção adicional para o braço) facilitando o manejo ágil da arma. A lâmina de forma trapezoidal é mais flexível do que a da espada, mas não tanto quanto a do sabre.
    De cima para baixo: florete, espada e sabre
    De cima para baixo: florete, espada e sabre
  • A Espada ---ou Épée, em Francês--- por ser uma arma que pode atingir o corpo todo do adversário, deve-se jogar numa posição mais ereto, vertical---assim sendo, ela é uma arma boa para jogadores mais altos especialmente aqueles que não tem tanta agilidade para se flexionarem como no florete ou no sabre. Não quer dizer que os esgrimistas ágeis não possam jogar, mas nota-se que é, das três armas, a mais adequada aos indivíduos altos. Outro motivo para não se agachar muito com o jogo da espada é para não deixar o joelho muito a frente, pois poderá ser facilmente um alvo exposto. A lâmina, mais dura de todas três armas produz um toque forte e ponteagudo, principalmente quando tocado na máscara do oponente. É a modalidade com maior tradição na esgrima brasileira.
  • O Sabre -A arma de duelo mais violento e ágil. Sua lâmina é mais flexível de todas três. O atacante pode usar o seu sabre como um chicote aonde a lâmina flexiona tanto que nem o bloqueio do adversário poderá bloquear a parte frontal da lâmina do adversário que se dobra por cima da lâmina do defensor. O sabre exige muita rapidez e um preparo físico muito grande, pois o duelo é muito rápido considerando que o toque pode ser feito não só com a ponta mas com a lámina também, tanto quando o atacante vai para frente (corte) com a lâmina, como quando retorna (contra-corte) com a lâmina. Em contraste aos toques violentos da lâmina, também é comum o esgrimista ser tocado, durante um combate, e nem sentir que foi tocado.

A pista e a roupa

A pista de esgrima tem catorze metros de comprimento, mais um metro e meio a dois metros de recuo (escape), zonas que também podem ser utilizadas. A largura da pista oficialmente pode variar de um metro e meio a dois. A pista ideal é elevada do chão e usada com uma malha condutiva aterrada para o uso eletrônico. Se um esgrimista sair da pista lateralmente para fugir de um golpe, poderá retornar porém deverá andar 1m para trás. Se sair pelo limite do fundo da pista, será dado ponto para o adversário.
As vestimentas de esgrima são tradicionalmente brancas e forradas de kevlar, além da máscara protetora que suporta de 350 a 1600 newtons de pressão de acordo com a sua especificação, luva na mão armada e um colete protetor para os homens enquanto as mulheres usam protetores especiais para os seios, ambos por baixo da vestimenta. Antes do surgimento dos sensores eletrônicos, as armas eram mergulhadas em tinta para facilitar o trabalho dos juízes ou então utilizava-se giz na ponta para indicar o golpe.
Atualmente a Federação Internacional de Esgrima (FIE) autoriza a utilização de roupas coloridas, inclusive com adição de logos de patrocinadores, porém mantendo a predominância da cor branca.

Regras gerais

A etiqueta requer, em primeiro lugar, que os adversários se cumprimentem ao entrarem na pista. O movimento é feito rapidamente com as armas, antes de colocarem as máscaras. Cada esgrimista na pista cumprimenta o adversário, o árbitro e os assistentes; em seguida colocam suas máscaras.
Homens somente jogam com homens em competições, e mulheres com mulheres. As disputas podem ser individuais ou por equipes.
No florete vale tocar com a ponta da arma apenas no tronco do adversário (frente e costas) e na região ventral. Na espada vale tocar com a ponta da arma em qualquer parte do corpo. No sabre vale tocar com a ponta e com o corte ou contra-corte da lâmina da arma. A região que deve ser atingida fica da cintura para cima, incluindo braços e excluindo as mãos.
No florete e no sabre, existe o chamado "direito de passagem" ou "frase d'arma". Quem começa o ataque tem preferência de ganhar o ponto se houver toque simultâneo. Se errar o ataque ou se o adversário conseguir se defender antes da resposta, a vantagem passa para o adversário, ou seja, a preferência passa para para o outro esgrimista. No caso de acontecer toques simultâneos com prioridade simultânea, ninguém pontua. Na espada, que não existe frase d'armas, em caso de toque simultâneo, ambos os adversários ganham um ponto. Se houver empate num combate de espada, é normal dar aos jogadores alguns minutos para descansar antes que se continue o combate para o toque de desempate. Em raras ocasiões, quando continua se dando a situação de empate, é possível que haja um sorteio que eleja o vencedor.
Nas competições, na etapa classificatória são necessários cinco toques ou três minutos para se vencer. Na etapa eliminatória são precisos quinze toques ou nove minutos. Essas normas podem ser flexíveis dependendo do nível territorial da competição e do órgão responsável.
Se um dos jogadores perder a sua arma durante o combate, a seguinte regra se aplica:
  1. Se a perda da arma ocorrer durante o mesmo movimento de ataque do adversário e este conseguir efetuar o toque no oponente desarmado, o toque será válido; mas o movimento de ataque tem que ser contíguo com o da perda d'arma do adversário.
  2. Se a perda d'arma ocorrer e o adversário não conseguir terminar o ataque no mesmo movimento, a ética chama para o adversário esperar o oponente recuperar sua arma. O combate é pausado e o árbitro então resumirá o jogo assim que todos estiverem prontos ao comando de "en guard." Os esgrimistas poderão responder que estão prontos pela simples posição de combate, ou caso ao contrário podem sapatear com um pé na pista para pedir mais tempo.

Material elétrico

Equipamento de esgrima: 1 - Jaqueta; 2 - Luvas; 3 - Fios eléctricos; 4 - Armas;  5 - Calça; 6 - Máscara; 7 - Plastrom
Equipamento de esgrima: 1 - Jaqueta; 2 - Luvas; 3 - Fios eléctricos; 4 - Armas; 5 - Calça; 6 - Máscara; 7 - Plastrom
Como um combate pode tornar-se muito rápido, as vezes é difícil distinguir, principalmente no sabre e no florete, se algum toque foi dado. Por isso surgiu a esgrima elétrica, que é a esgrima praticada com equipamentos eletrônicos. Estes equipamentos surgiram com o intuito de facilitar a observação de um combate. Fios ligados na roupa e na arma a um sistema eletrônico registram os toques.
Existe um aparelho de sinalização localizado entre a pista e o árbitro. A função do árbitro é observar o jogo e verificar o cumprimento das regras, além de falar a frase D'armas quando ocorrer toque nas modalidades de florete ou sabre.
Na espada e no florete, uma vez que o esgrimista só pode pontuar com golpes feitos com a ponta da arma. A mesma vem equipada com um sensor que lembra um botão que quando um esgrimista toca o adversário, faz acender uma luz no aparelho de sinalização. No caso do florete a luz colorida ascende para o toque válido enquanto a luz branca para o toque na zona não válida. A pista também é forrada com uma malha magnética, especialmente útil para o jogo de espada; assim a luz colorida ascende sempe que a ponta da lâmina tocar no corpo do adversário, já que a zona de toque válido é o corpo inteiro.
Como a área de toque (superfície válida) do florete e do sabre são diferentes, existe um equipamento para essas armas que é feito de fios de metal, geralmente há um colete para o florete e um similar com mangas para o sabre (chamados jubetos), além de uma máscara de material inoxidável. Todo o equipamento tem o intuito de deixar fluir livre uma ínfima corrente elétrica suficiente para a sinalização do toque.
Quando a lâmina toca os coletes metálicos ou a máscara metálica (usada no sabre), um segundo sensor é ativado. Para pontuar no florete é necessário que tanto a ponta entre em contato com o colete do adversário quanto a ponta seja pressionada a uma pressão superior a 500 gramas, enquanto no sabre basta que a lâmina encoste no colete e/ou na máscara, com golpe lançado tanto de ponta quanto de corte.
A ponta do florete pode ser pressionada fora da área de toque, por isso existe a acusação do toque inválido no florete acendendo a sinalização de luz branca.
Antes de qualquer combate, os equipamentos são testados, inclusive as pontas das armas para verificar, com pequenos pesos colocados sobre a ponta de cada arma, que a ponta está flexionando dentro de seu limite somente---assim as armas não poderão indicar toques falsos como o próprio movimento rápido da lâmina contra a pressão do ar durante o jogo.
Na espada, a pressão mínima para toque é de 750 gramas. Em todas as modalidades, o copo da arma e a pista são aterrados (não param o combate), não sinalizando toque e fazendo parte natural do jogo em eventuais contatos. 
Em todos os casos, todo o material segue rígidas e atuais normas de fabricação e  controle da Federação Internacional de Esgrima, atestando os mais altos padrões de segurança para qualquer uma das modalidades.

Armas romanas

ARMAS ROMANAS - GLADIUS

Ola meus amigos amantes da história, hoje vou falar um pouco de uma arma
usada pelo exército romano, e que foi um diferencial para a evolução de táticas 
de guerra utilizadas pelos romanos. 



Gladius é seu nome, uma espada curta, pois como os romanos se diferenciavam dos Bárbaros, em sua forma de combate, sempre combatiam em linha e dada a proximidade dos inimigos, precisavam de uma arma mais curta e que portanto se tornaria mais eficiente, surge então a GLADIUS. 

Era uma arma pequena, medindo cerca de 60 cm, possuía dois gumes, e era usada em batalhas de corpo-a-corpo como arma de perfuração, pois possuía sua extremidade um pouco mais larga, e conta se que era capaz de perfurar a maioria das armaduras da época. 

Estudiosos concluiria que existiram ao menos 4 variações de tipos de "Gladius", sendo a Gladius Hispaniensis, a Mainz, A Fullham ou Mainz Fullham e a Pompeii ou Pompeianus.
Os nomes são de acordo com o local encontrado das mesmas. 


Vejam os tipos e suas formas a seguir:

Os tipos de Gladius e suas variações





Gladius Hispaniensis



 Mainz



Fullham Mainz Fullham




 Pompeii ou Pompeianus 


Como podemos ver, este foram os quatro tipos usados pelo exercito romano,  as variações são bem sutis, mas mudam de acordo com as necessidades e o avanço da tecnologia. 

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Armas extraordinárias na Segunda Guerra Mundial



Muitas tecnologias impressionantes e novas armas foram inventadas durante a segunda grande guerra mundial, algumas das quais, chegaram mesmo a ser utilizadas. Outras porém, acabaram por ser aperfeiçoadas mais tarde e entraram ao serviço anos após o fim do conflito, pela mão de outras potências. Essas armas extraordinárias ou ''wunderwaffe'' chegaram já tarde demais ao teatro de guerra mas, e se tivessem chegado mais cedo?
alemanha nazi hitler armas
É durante os conflitos armados que podemos observar os maiores avanços na tecnologia. A motivação extra para ganhar e a investigação em algumas áreas, leva a progressos extraordinários que, não fossem o esforço de guerra, levariam décadas a serem alcançados. A Segunda grande guerra mundial não foi uma excepção. Alguns dos mais notórios avanços, tiveram a sua génese na investigação alemã durante este conflito, como por exemplo, o programa espacial Russo e Americano na década de 60.
A maior parte de nós já assistiu a programas sobre as armas secretas do regime nazi que, se tivessem entrado em cena noutro momento, poderiam ter invertido o rumo e o desfecho da segunda grande guerra mundial. A Alemanha desde muito cedo que se assumiu como uma nação cientificamente superior, o que lhe valeu um avanço significativo na tecnologia militar utilizada nas primeiras fases do conflito. Talvez por pensar que a guerra já estava ganha, Hitler colocou uma menor ênfase no desenvolvimento bélico ao longo do guerra, o que acabou por se verificar decisivo na fase final. Quando a maré se inverteu, a Alemanha voltou novamente a virar-se para a investigação de armas altamente sofisticadas, num acto desesperado de voltar a virar o rumo do conflito.
Essas armas extraordinárias ou "wunderwaffe" chegaram já tarde demais ao teatro de guerra mas, e se tivessem chegado mais cedo?
WunderWaffe 1 - Visão Vampiro
alemanha nazi hitler armas
Sturmgewehr 44 foi o primeiro rifle de assalto, similar às modernas M-16 e Kalashnikov AK-47. O ZG 1229, também conhecido pelo nome código vampiro, podira ser utilizado por sinppers à noite, através da sua visão por infra-vermelhos. Foi utilizada nos últimos meses da guerra.
WunderWaffe 2 - Tanques Super-Pesados
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Os engenheiros Alemães trabalharam em inúmeros desenhos de tanques super-pesados e o Panzerkampfwagen VIII Maus foi o modelo mais pesado a ser feito em protótipo durante a Guerra. Este tanque pesava cerca de 180 toneladas.
A versão Bear com 1.500 toneladas carregava dois canhões de 800mm e dois auxiliares de 150mm em torres rotativas atrás. Para locomover esta gigantesca estrutura eram necessários quatro motores diesel de submarino U-boat.
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WunderWaffe 3 - O primeiro míssil de cruzeiro do mundo
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Propulsionada a jacto, as V-1 começaram a ser lançadas logo depois do dia D, a 13 de Junho de 1944.
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WunderWaffe 4 - O primeiro ICBM - missil balístico inter continental
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Sucessor da v-1, a V-2 foi o primeiro objecto feito pelo homem a alcançar o voo espacial sub-orbital. Viajando a velocidades que alcançavam os 4.000 km/h, era impossível de interceptar e alcançava o alvo mais rápido que a velocidade do som.
Os Foguetes V-2 possuíam um grau de sofisticação elevado para a época, o que os tornava caros face ao poder destrutivo da sua pequena ogiva convencional. Eram lançados a partir de estações móveis, e quando utilizados contra os civis na cidade de Londres, lançaram o medo e pânico entre a população.
Cerca de 3.000 V-2 foram disparadas contra os aliados, matando cerca de 7.000 civis e militares, somente cessando o lançamento quando as forças do Reich foram obrigadas a recuar para além do alcance da arma. Se os alemães tivessem tido mais tempo, o rumo da guerra poderia ser bem diferente, pois o programa em curso incluía ogivas nucleares (em desenvolvimento) ou opções químicas e biológicas que nunca chegaram a ser utilizadas.

WunderWaffe 5 - O avião com propulsão a Jacto
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Messerschmitt Me 262
A aplicabilidade do propulsor a jacto a um avião militar, foi também um dos muitos caminhos percorridos pela máquina militar Alemã. Os engenheiros, para além de desenharem o modelo e protótipo, criaram condições para que este entrasse ao serviço antes do final da guerra mas, não em número suficiente que mudasse o curso da mesma a favor da Alemanha. O Messerschmitt Me 262 apesar de incrivelmente avançado, tinha ainda prestações pobres em combate por não estar substancialmente desenvolvido. Apesar disso, o Me262 reclamou mais de 500 vitórias, perdendo-se 100 aeronaves Alemãs.
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Messerschmitt Me 163 - propulcionado a motores de foguete
Como sucessor do Me 262 estava a ser projectado o Ta-183 que somente foi testado em túneis de vento à data do termo do conflito. Curiosamente, anos mais tarde os Soviéticos projectaram um versátil caça de combate, o temível MIG-15, cujas semelhanças com o protótipo Alemão, apesar de categóricamente desmentido pelo regime soviético, são por demais evidentes.
alemanha nazi hitler armas
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Protótipo Alemão do Ta-183
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Mikoyan-Gurevich MiG-15
WunderWaffe 6 - Bombardeiro Sub-Orbital
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Silbervogel, ou Silverbird, era um bombardeiro táctico sub-orbital propulcionado por foguetes. Chegou a ser testado em túnel de vento mas não foi fabricado nenhum protótipo. É, no entanto, um gigantesco passo em termos de engenharia e visão de futuro, antevendo toda uma linha de veículos espaciais, como o Space Shuttle.
Os cientistas Alemães acreditavam que o Pássaro Prateado poderia atravessar todo o atlantico com uma carga de 4.000 Kg, alcançando o continente Americano. O voo seria feito sem escalas, pousando no Pacífico, em território Japonês.
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WunderWaffe 7 - Asa Voadora
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Horten H1
A asa voadora é uma aeronave de asa fixa que não possui nenhuma fuselagem. Todo o equipamento e tripulação é colocado dentro da estrutura principal da asa. Teoricamente, a "asa" é o avião mais eficiente do ponto de vista da aerodinâmica e peso estrutural. Argumenta-se que a ausência de quaisquer componentes externos e o poder elevatório da própria estrutura, proporcionam esse benefício. No entanto, como se tem vindo a provar ao longo dos anos, a complexidade e custo desta configuração é muito grande, permitindo que tenha uma aplicabilidade prática algo limitada na aeronautica civil moderna. O Horten H1, voou pela primeira vez em 1944. Depois da guerra, muitos protótipos surgiram com base na investigação Alemã.
Muitas outras armas fantásticas foram produzidas e testadas na tentativa de alcançar vantagem militar, nomeadamente, o helicóptero moderno, o canhão solar - que faria convergir os raios solares por forma a derreter aviões, máquina de Vortices - destinada criar tornados artificiais, ou o canhão de ar - que criaria condições atmosféricas impraticáveis para os aviões aliados.
Algumas destas tecnologias militares Alemãs permitiram que na última metade do século XX os Estados Unidos e a União Soviética protagonizassem uma gigantesca corrida às armas, aperfeiçoando muitos dos conceitos criados em primeira mão pela Alemanha. Outras, foram utilizadas para outros fins, mais bem pacíficos.


Leia mais: http://obviousmag.org/archives/2009/05/armas_extraordinarias_da_alemanha_nazi_-_avancos_t.html#ixzz1d4Eu5Bfb